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VERSO 44

brāhmaṇa uvāca
ity ete guhya-sandeśā
yadu-deva mayāhṛtāḥ
vimṛśya kartuṁ yac cātra
kriyatāṁ tad anantaram

brāhmaa uvāca — o brāhmaa disse; iti — assim; ete — estas; guhya — confidenciais; sandeśā — mensagens; yadu-deva — ó Senhor dos Yadus; mayā — por mim; āh — trazidas; vimśya — considerando; kartum — deve ser feito; yat — o que; ca — e; atra — neste assunto; kriyatām — por favor, faze; tat — isto; anantaram — imediatamente em seguida.

O brāhmaṇa disse: Esta é a mensagem confidencial que eu trouxe comigo, ó Senhor dos Yadus. Por favor, considera o que deve ser feito nessas circunstâncias, e faze-o de imediato.

SIGNIFICADO—Quando o brāhmaa chegou, ele quebrou o sigilo de uma carta confidencial escrita na intimidade dos aposentos de Rukmiṇī e destinada apenas ao Senhor Kṛṣṇa. Usando o termo guhya-sandeśā, o fidedigno brāhmaa, escolhido pela própria Rukmiṇī, aqui afirma que não violou a confidencialidade da mensagem. Só o Senhor Kṛṣṇa a ouviu. Visto que o casamento de Rukmiṇī se aproximava depressa, Śrī Kṛṣṇa teria de agir imediatamente. O termo yadu-deva indica que o Senhor Kṛṣṇa, como o Senhor da poderosa dinastia Yadu, devia decidir-Se e, então, se necessário, mobilizar Seus seguidores.

Neste ponto, encerram-se os significados apresentados pelos humildes servos de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhu­pāda referentes ao décimo canto, quinquagésimo segundo capítu­lo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “Mensagem de Rukmiī ao Senhor Kṛṣṇa”.

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