VERSO 34
iti vṛddha-vacaḥ śrutvā
naitāvad iha kāraṇam
iti matvā samānāyya
prāhākrūraṁ janārdanaḥ
iti — assim; vṛddha — dos anciãos; vacaḥ — as palavras; śrutvā — tendo ouvido; na — não; etāvat — só isto; iha — do assunto em questão; kāraṇam — a causa; iti — assim; matvā — pensando; samānāyya — mandando trazê-lo de volta; prāha — disse; akrūram — a Akrūra; janārdanaḥ — o Senhor Kṛṣṇa.
Ouvindo essas palavras dos anciãos, o Senhor Janārdana, embora ciente de que a ausência de Akrūra não era a causa única dos maus presságios, mandou chamá-lo de volta a Dvārakā e dirigiu-lhe a palavra.
SIGNIFICADO—Visto ser o Senhor Kṛṣṇa o controlador supremo, obviamente era por Sua vontade que certos distúrbios apareceram na cidade de Dvārakā. A causa superficial desses males pode ter sido a ausência de Akrūra e também a ausência da auspiciosa joia Syamantaka. Contudo, devemos lembrar que Dvārakā é a morada eterna do Senhor Kṛṣṇa; é uma cidade de divina bem-aventurança, visto que o Senhor reside ali. Todavia, para executar Seus passatempos como um príncipe deste mundo, o Senhor Kṛṣṇa fez o que era preciso e mandou chamar Akrūra.