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VERSO 16

tān ninyuḥ kiṅkarā rājñe
medhyān parvaṇy upāgate
tṛṭ-parītaḥ pariśrānto
bibhatsur yamunām agāt

tān — a eles; ninyu — levaram; kikarā — os servos; rājñe — para o rei; medhyān — próprios para ser oferecidos em sacrifício; parva­i — uma ocasião especial; upāgate — aproximando-se; tṛṭ — pela sede; parīta — vencido; pariśrānta — fatigado; bibhatsu — Arjuna; yamunām — ao rio Yamunā; agāt — foi.

Uma equipe de servos levou ao rei Yudhiṣṭhira os animais mortos que eram próprios para ser oferecidos em sacrifício em alguma ocasião especial. Então, sedento e cansado, Arjuna foi até a margem do Yamunā.

SIGNIFICADO—Como Śrīla Prabhupāda explicou muitas vezes, os katriyas, ou guerreiros, caçavam na floresta por muitas razões: para exercitar suas habilidades de luta, para controlar a população dos animais ferozes, que eram uma ameaça para os seres humanos, e para fornecer ani­mais para os sacrifícios védicos. Os animais mortos receberiam novos corpos em virtude do poder dos sacrifícios. Visto que os sacerdotes já não têm este poder, os sacrifícios agora constituiriam mera matan­ça e, por isso, são proibidos.

No quarto canto do Śrīmad-Bhāgavatam, lemos que o eminente sábio Nārada castigou severamente o rei Prācīnabarhiṣat por abusar deste princípio da caça autorizada. De fato, o rei se tornara igual aos caçadores de hoje em dia, que matam animais com crueldade como um suposto hobby.

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