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VERSO 43

nandaḥ sva-putram ādāya
pretyāgatam udāra-dhīḥ
mūrdhny upāghrāya paramāṁ
mudaṁ lebhe kurūdvaha

nandaḥ — Mahārāja Nanda; sva-putram ādāya — colocando seu filho Kṛṣṇa em seu colo; pretya-āgatam — como se Kṛṣṇa tivesse retornado da morte (ninguém podia sequer imaginar que uma criança pudesse salvar-se de tal perigo); udāra-dhīḥ — porque ele sempre era liberal e simples; mūrdhni — a cabeça de Kṛṣṇa; upāghrāya — cheirando espontaneamente; paramām — mais elevada; mudam — paz; lebhe — obteve; kuru-udvaha — ó Mahārāja Parīkṣit.

Ó Mahārāja Parīkṣit, melhor dos Kurus, Nanda Mahārāja era muito liberal e simples. Ele imediatamente colocou seu filho Kṛṣṇa no colo, como se Kṛṣṇa tivesse retornado da morte, e, espontaneamente cheirando a cabeça de seu filho, Nanda Mahārāja, sem dúvida alguma, sentiu bem-aventurança transcendental.

SIGNIFICADO—Nanda Mahārāja não podia entender como os habitantes de sua casa permitiram a Pūtanā entrar na casa, nem podia imaginar a gra­vidade da situação. Ele não entendia que Kṛṣṇa queria matar Pū­tanā e que Seus passatempos eram realizados por yogamāyā. Nanda Mahārāja simplesmente pensou que alguém entrara em sua casa e causara estragos. Essa era a simplicidade de Nanda Mahārāja.

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