VERSO 8
sopācyutaṁ kvaṇayatī maṇi-nūpurābhyāṁ
reje ’ṅgulīya-valaya-vyajanāgra-hastā
vastrānta-gūḍha-kuca-kuṅkuma-śoṇa-hāra-
bhāsā nitamba-dhṛtayā ca parārdhya-kāñcyā
sā — ela; upa — ao lado de; acyutam — o Senhor Kṛṣṇa; kvaṇayatī — fazendo soar; maṇi — com joias; nūpurābhyām — de seus guizos de tornozelo; reje — parecia bela; aṅgulīya — com anéis; valaya — pulseiras; vyajana — e o abano; agra-hastā — em sua mão; vastra — de seu vestido; anta — pela ponta; gūḍha — escondido; kuca — de seus seios; kuṅkuma — pelo pó de vermelhão; śoṇa — avermelhado; hāra — de seu colar; bhāsā — com o resplendor; nitamba — em seus quadris; dhṛtayā — usado; ca — e; parārdhya — precioso; kāñcyā — com um cinturão.
Com sua mão adornada de anéis, pulseiras e o abano cāmara, a rainha Rukmiṇī parecia resplandecente postada ao lado do Senhor Kṛṣṇa. Seus guizos de tornozelo incrustados de pedras preciosas tilintavam, e seu colar reluzia, avermelhado pelo kuṅkuma de seus seios, que estavam cobertos pela ponta de seu sári. Em torno de seus quadris, ela usava um cinto de valor inestimável.
SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī ressalta que, enquanto a rainha Rukmiṇī abanava o Senhor com movimentos amplos, as joias e o ouro de seus belos membros ressoavam devido a seu esforço.