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VERSOS 23-24

parārdhya-vāsaḥ-srag-gandha-
dhūpa-dīpāsanādibhiḥ
pāna-bhojana-bhakṣyaiś ca
vākyaiḥ śuśrūṣaṇārcitaḥ

gūḍhaḥ kanyā-pure śaśvat-
pravṛddha-snehayā tayā
nāhar-gaṇān sa bubudhe
ūṣayāpahṛtendriyaḥ

parārdhya — inestimáveis; vāsa — com roupas; srak — guirlandas; gandha — perfumes; dhūpa — incenso; dīpa — lamparinas; āsana — assentos; ādibhi — etc.; pāna — com bebidas; bhojana — alimento que é mastigado; bhakyai — alimento que não é mastigado; ca — também; vākyai — com palavras; śuśrūaa — por serviço fiel; arcita — adora­do; ha — mantido oculto; kanyā-pure — nos aposentos das jovens solteiras; śaśvat — continuamente; pravddha — aumentando muito; snehayā — cuja afeição; tayā — por ela; na — não; aha-gaān — os dias; sa — Ele; bubudhe — notou; ūayā — por Ūṣā; apahta — desviados; indriya — Seus sentidos.

Ūṣā adorava Aniruddha com serviço fiel, oferecendo-Lhe rou­pas de valor inestimável, bem como guirlandas, perfumes, incen­so, lamparinas, assentos etc. Ela também Lhe oferecia bebidas, todo tipo de comida e palavras doces. Enquanto permanecia escondido nos aposentos das donzelas, Aniruddha não notou o passar dos dias, pois Seus sentidos estavam cativados por Ūṣā, cuja afeição por Ele aumentava sempre mais.

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