VERSOS 25-26
tāṁ tathā yadu-vīreṇa
bhujyamānāṁ hata-vratām
hetubhir lakṣayāṁ cakrur
āpṛītāṁ duravacchadaiḥ
bhaṭā āvedayāṁ cakrū
rājaṁs te duhitur vayam
viceṣṭitaṁ lakṣayāma
kanyāyāḥ kula-dūṣaṇam
tām — a ela; tathā — assim; yadu-vīreṇa — pelo herói dos Yadus; bhujyamānām — sendo desfrutada; hata — quebrado; vratām — cujo voto (de virgindade); hetubhiḥ — por sintomas; lakṣayām cakruḥ — verificaram; ā-prītām — que estava extremamente feliz; duravacchadaiḥ — impossível disfarçar; bhaṭāḥ — as guardiães; āvedayām cakruḥ — anunciaram; rājan — ó rei; te — tua; duhituḥ — da filha; vayam — nós; viceṣṭitam — má conduta; lakṣayāmaḥ — notamos; kanyāyāḥ — de uma moça solteira; kula — a família; dūṣaṇam — que mancha.
As guardiãs acabaram notando sintomas inconfundíveis do envolvimento amoroso de Ūṣā, que, tendo quebrado seu voto de virgindade, estava sendo desfrutada pelo herói Yadu e mostrava sinais de felicidade conjugal. As guardiãs foram a Bāṇāsura e disseram-lhe: “Ó rei, descobrimos em tua filha a espécie de mau comportamento que arruína a reputação da família de uma moça.”
SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī definiu a palavra bhaṭāḥ como “guardiãs”, ao passo que Jīva Gosvāmī a define como “eunucos e outros”. Quanto à gramática, a palavra pode funcionar de ambas as maneiras.
As guardiãs temiam que se Bāṇāsura ficasse sabendo das atividades de Ūṣā por meio de alguma outra fonte, ele as puniria com severidade e, em razão isso, elas pessoalmente informaram-lhe que sua jovem filha não era mais inocente.