VERSO 27
anapāyibhir asmābhir
guptāyāś ca gṛhe prabho
kanyāyā dūṣaṇaṁ pumbhir
duṣprekṣyāyā na vidmahe
anapāyibhiḥ — que nunca nos afastamos; asmābhiḥ — por nós; guptāyāḥ — dela que tem sido bem guardada; ca — e; gṛhe — dentro do palácio; prabho — ó amo; kanyāyāḥ — da donzela; dūṣaṇam — a contaminação; pumbhiḥ — por homens; duṣprekṣyāyāḥ — impossível de ver; na vidmahe — não entendemos.
“Nós a temos vigiado com muita atenção, sem jamais deixar nossos postos, ó amo, de modo que não podemos entender como essa donzela, que nenhum homem pode ver sequer, foi corrompida dentro do palácio.”
SIGNIFICADO—Os ācāryas explicam que a palavra anapāyibhiḥ pode significar tanto “nunca se afastando” quanto “nunca enganadas”. Além disso, se tomarmos a leitura alternativa duṣpreṣyāyāḥ em lugar de duṣprekṣyāyāḥ, as guardiãs se referem a Ūṣā como “aquela cuja amiga perversa foi enviada em uma missão”.