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VERSO 27

evaṁ nirbhartsitā bhītā
yamunā yadu-nandanam
uvāca cakitā vācaṁ
patitā pādayor nṛpa

evam — assim; nirbhartsitā — repreendida; bhītā — amedrontada; yamunā — a deusa que preside o rio Yamunā; yadu-nandanam — ao ama­do descendente de Yadu, o Senhor Balarāma; uvāca — disse; cakitā — tremendo; vācam — palavras; patitā — caída; pādayo — aos pés dEle; npa — ó rei (Parīkṣit).

[Śukadeva Gosvāmī continuou:] Assim repreendida pelo Senhor, ó rei, a assustada Yamunā, a deusa do rio, veio e caiu aos pés de Śrī Balarāma, o amado descendente de Yadu. Tremendo, ela Lhe disse as seguintes palavras.

SIGNIFICADO—Segundo Śrīla Jīva Gosvāmī, a deusa que apareceu diante do Senhor Balarāma é uma expansão de Śrīmatī Kālindī, uma das rainhas do Senhor Kṛṣṇa em Dvārakā. Śrīla Jīva Gosvāmī a chama de uma “sombra” de Kālindī, e Śrīla Viśvanātha Cakravartī confirma que ela é uma expansão de Kālindī e não a própria Kālindī. Śrīla Jīva Go­svāmī também apresenta uma evidência do Śrī Hari-vaśa – na frase pratyuvācārava-vadhūm – de que a deusa Yamunā é a esposa do oceano. O Hari-vaśa, portanto, também se refere a ela como sāgarāganā.

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