VERSOS 19-21
mūṣalāhata-mastiṣko
vireje rakta-dhārayā
girir yathā gairikayā
prahāraṁ nānucintayan
punar anyaṁ samutkṣipya
kṛtvā niṣpatram ojasā
tenāhanat su-saṅkruddhas
taṁ balaḥ śatadhācchinat
tato ’nyena ruṣā jaghne
taṁ cāpi śatadhācchinat
mūṣala — pela maça; āhata — atingido; mastiṣkaḥ — seu crânio; vireje — parecia brilhante; rakta — de sangue; dhārayā — com a torrente; giriḥ — uma montanha; yathā — como; gairikayā — com óxido vermelho; prahāram — o golpe; na — não; anucintayan — levando a sério; punaḥ — de novo; anyam — outra (árvore); samutkṣipya — desarraigando; kṛtvā — fazendo; niṣpatram — sem folhas; ojasā — com força; tena — com ela; ahanat — bateu; su-saṅkruddhaḥ — totalmente irado; tam — a ela; balaḥ — o Senhor Balarāma; śatadhā — em centenas de pedaços; acchinat — partiu; tataḥ — então; anyena — com outra; ruṣā — furiosamente; jaghne — estraçalhou; tam — a ela; ca — e; api — também; śatadhā — em centenas de pedaços; acchinat — quebrou.
Atingido no crânio pela maça do Senhor, Dvivida, com aquela torrente de sangue a ornamentar o seu corpo, parecia resplandecente, tal qual uma montanha embelezada por óxido vermelho. Sem fazer caso do ferimento, Dvivida arrancou outra árvore, despiu-a de folhas à força bruta e golpeou de novo o Senhor. Agora enfurecido, o Senhor Balarāma partiu a árvore em centenas de pedaços. Então, Dvivida agarrou mais outra árvore e furiosamente tornou a atacar o Senhor. Essa árvore o Senhor também estraçalhou em centenas de pedaços.