VERSOS 42-43
jala-yānam ivāghūrṇaṁ
gaṅgāyāṁ nagaraṁ patat
ākṛṣyamāṇam ālokya
kauravāḥ jāta-sambhramāḥ
tam eva śaraṇaṁ jagmuḥ
sa-kuṭumbā jijīviṣavaḥ
sa-lakṣmaṇaṁ puras-kṛtya
sāmbaṁ prāñjalayaḥ prabhum
jala-yānam — uma jangada; iva — como se; āghūrṇam — balançando; gaṅgāyām — no Ganges; nagaram — a cidade; patat — caindo; ākṛṣyamāṇam — sendo arrastada; ālokya — vendo; kauravāḥ — os Kauravas; jāta — tornando-se; sambhramāḥ — agitados e perplexos; tam — junto a Ele, o Senhor Balarāma; eva — de fato; śaraṇam — em busca de abrigo; jagmuḥ — foram; sa — com; kuṭumbāḥ — suas famílias; jijīviṣavaḥ — querendo continuar vivos; sa — com; lakṣmaṇam — Lakṣmaṇā; puraḥ-kṛtya — colocando na frente; sāmbam — Sāmba; prāñjalayaḥ — com mãos postas em sinal de súplica; prabhum — ao Senhor.
Ao verem sua cidade a balançar tal qual uma jangada no mar, enquanto era arrastada para longe, e prestes a cair no Ganges, os Kauravas ficaram aterrorizados. A fim de salvar suas vidas, aproximaram-se do Senhor em busca de abrigo, levando consigo suas famílias. De mãos postas em sinal de súplica, puseram à frente Sāmba e Lakṣmaṇā.
SIGNIFICADO—A cidade de Hastināpura começou a balançar tal qual uma jangada em um mar tempestuoso. Os assustados Kauravas, para acalmar rapidamente o Senhor, trouxeram na mesma hora Sāmba e Lakṣmaṇā e colocaram-nos à frente.