VERSO 12
pūrvavat sthāpitaṁ gopair
balibhiḥ sa-paricchadam
viprā hutvārcayāṁ cakrur
dadhy-akṣata-kuśāmbubhiḥ
pūrva-vat — como o carro de mão encontrava-se antes; sthāpitam — remontado, estando os potes devidamente arrumados; gopaiḥ — pelos vaqueiros; balibhiḥ — todos os quais eram muito fortes e vigorosos e, portanto, podiam reunir os utensílios sem dificuldade; sa-paricchadam — com toda a parafernália mantida sobre ele; viprāḥ — os brāhmaṇas; hutvā — após realizarem uma cerimônia de fogo; arcayām cakruḥ — realizaram cerimônias ritualísticas; dadhi — com coalhada; akṣata — grãos de arroz; kuśa — e grama kuśa; ambubhiḥ — com água.
Depois que os fortes e vigorosos vaqueiros ajeitaram os potes e a parafernália no carro de mão e deram-lhes a mesma arrumação anterior, os brāhmaṇas realizaram uma cerimônia ritualística com um sacrifício de fogo para aplacar o planeta maléfico, após o que, com grãos de arroz, kuśa, água e coalhada, eles adoraram o Senhor Supremo.
SIGNIFICADO—O carro de mão estava carregado com pesados utensílios e outra parafernália. Para remontar o carro, era preciso muita força, mas os vaqueiros não sentiram nenhuma dificuldade em empreender essa tarefa. Depois, de acordo com o sistema de gopa-jāti, várias cerimônias védicas foram realizadas para controlar a situação calamitosa.