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VERSO 25

ruditam anuniśamya tatra gopyo
bhṛśam anutapta-dhiyo ’śru-pūrṇa-mukhyaḥ
rurudur anupalabhya nanda-sūnuṁ
pavana upārata-pāṁśu-varṣa-vege

ruditam — mãe Yaśodā, chorando de forma muito tocante; anuniśamya — após ouvirem; tatra — lá; gopyaḥ — as outras senhoras, as gopīs; bhṛ­śam — altamente; anutapta — trazendo reforço ao choro de mãe Yaśodā; dhiyaḥ — com esses sentimentos; aśru-pūrṇa-mukhyaḥ — e as outras gopīs, estando seus rostos cheios de lágrimas; ruruduḥ — elas estavam chorando; anupalabhya — sem encontrar; nanda-sūnum — o filho de Nanda Mahārāja, Kṛṣṇa; pavane — quando o redemoinho; upārata — cessou; pāṁśu-varṣa-vege — sua força de levantar poeira.

Quando a força da tempestade de areia e os ventos cederam, as amigas de Yaśodā, as outras gopīs, aproximaram-se de mãe Yaśodā, por terem ouvido seu choro de lamentação. Não vendo Kṛṣṇa presente, elas também se sentiram muito pesarosas e passaram a chorar com mãe Yaśodā, e seus olhos ficaram rasos d’água.

SIGNIFICADO—Este apego que as gopīs devotam a Kṛṣṇa é maravilhoso e transcendental. O centro de todas as atividades das gopīs era Kṛṣṇa. Quando Kṛṣṇa estava por ali, elas se sentiam felizes, e quando Kṛṣṇa ausen­tava-Se, elas ficavam infelizes. Assim, quando mãe Yaśodā lamentava a ausência de Kṛṣṇa, as outras senhoras também começaram a chorar.

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