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VERSOS 44-45

tarpayitvā khāṇḍavena
vahniṁ phālguna-saṁyutaḥ
mocayitvā mayaṁ yena
rājñe divyā sabhā kṛtā

uvāsa katicin māsān
rājñaḥ priya-cikīrṣayā
viharan ratham āruhya
phālgunena bhaṭair vṛtaḥ

tarpayitvā — satisfazendo; khāṇḍavena — com a floresta Khāṇḍava; vahnim — o deus do fogo; phālguna — por Arjuna; saṁyutaḥ — acom­panhado; mocayitvā — salvando; mayam — o demônio Maya; yena — por quem; rājñe — para o rei (Yudhiṣṭhira); divyā — celestial; sabhā — salão de assembleias; kṛtā — feito; uvāsa — residiu; katicit — vários; māsān — meses; rājñaḥ — ao rei; priya — prazer; cikīrṣayā — com de­sejo de dar; viharan — divertindo-Se; ratham — em Sua quadriga; āruhya — andando; phālgunena — com Arjuna; bhaṭaiḥ — por guardas; vṛtaḥ — rodeado.

Querendo agradar ao rei Yudhiṣṭhira, o Senhor residiu em Indraprastha por vários meses. Durante Sua estada, Ele e Arjuna satisfizeram o deus do fogo oferecendo-lhe a floresta Khāṇḍava, e salvaram Maya Dānava, que então construiu para o rei Yudhiṣ­ṭhira um salão celestial de assembleias. O Senhor também apro­veitou a oportunidade para passear de quadriga em companhia de Arjuna, rodeado por uma escolta de soldados.

SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda escreve em Kṛṣṇa: “Foi durante esta época que o Senhor Śrī Kṛṣṇa, com a ajuda de Arjuna, satisfez o deus do fogo, Agni, permitindo que este devorasse a floresta Khāṇḍava. Durante o incêndio da floresta, Kṛṣṇa salvou o demônio Mayāsura, que estava escondido ali. Sentindo-se grato aos Pāṇḍavas e ao Senhor Kṛṣṇa por ter sido salvo, Mayāsura construiu um maravilhoso salão de assem­bleias dentro da cidade de Hastināpura. Deste modo, o Senhor Kṛṣṇa, a fim de agradar ao rei Yudhiṣṭhira, permaneceu na cidade de Hasti­nāpura por vários meses. Durante Sua estada, Ele gostava de passear por vários lugares e costumava sair de quadriga com Arjuna, e muitos guerreiros e soldados os seguiam.”

Neste ponto, encerram-se os significados apresentados pelos humildes servos de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupāda referentes ao décimo canto, septuagésimo primeiro capítulo do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “O Senhor Viaja para Indra­prastha”.

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