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VERSO 17

te gatvātithya-velāyāṁ
gṛheṣu gṛha-medhinam
brahmaṇyaṁ samayāceran
rājanyā brahma-liṅginaḥ

te — eles; gatvā — indo; ātithya — para receber hóspedes não convidados; velāyām — na hora marcada; gṛheṣu — em sua residência; gṛha-­medhinam — do religioso pai de família; brahmaṇyam — respeitador dos brāhmaṇas; samayāceran — pediram; rājanyāḥ — os reis; brahma­liṅginaḥ — que apareceram com os sinais de brāhmaṇas.

Disfarçados de brāhmaṇas, os guerreiros reais foram à casa de Jarāsandha na hora marcada para receber hóspedes e submeteram sua súplica àquele zeloso pai de família, que tinha respeito especial pela classe bramânica.

SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda escreve: “O rei Jarāsandha era um pai de família cumpridor de seus deveres e tinha grande respeito pelos brāhmaṇas. Era um formidável lutador, um rei kṣatriya, mas jamais negligencia­va os preceitos védicos. Segundo esses preceitos, consideram-se os brāhmaṇas como os mestres espirituais de todas as outras castas. O Senhor Kṛṣṇa, Arjuna e Bhīmasena de fato eram kṣatriyas, mas estavam vestidos de brāhmaṇas, e então, no momento em que o rei Jarāsandha ia fazer caridade aos brāhmaṇas e recebê-los como hóspedes, eles se aproximaram dele.”

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