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VERSO 37

brahmarṣi-sevitān deśān
hitvaite ’brahma-varcasam
samudraṁ durgam āśritya
bādhante dasyavaḥ prajāḥ

brahma-ṛṣi — por grandes brāhmaṇas sábios; sevitān — agraciadas; deśān — terras (como Mathurā); hitvā — abandonando; ete — estes (Yāda­vas); abrahma-varcasam — onde não se observam os princípios bramânicos; samudram — no oceano; durgam — em uma fortaleza; āśritya — abrigando-se; bādhante — causam perturbações; dasyavaḥ — ladrões; prajāḥ — a seus súditos.

Estes Yādavas abandonaram as terras sagradas habitadas por sábios santos e, em vez disso, abrigaram-se em uma fortaleza no mar, onde não se observa nenhum princípio bramânico. Ali, exa­tamente como ladrões, eles atormentam seus súditos.

SIGNIFICADO—As palavras brahmarṣi-sevitān deśān (“terras sagradas habitadas por sábios santos”) aludem ao distrito de Mathurā. Śrīla Prabhupāda escreve: “Śiśupāla enlouqueceu porque Kṛṣṇa foi eleito a pessoa su­prema, a ser adorada primeiro naquela reunião, e falou com tanta irresponsabilidade que parecia ter perdido toda a sua boa fortuna.”

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