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VERSO 33

taṁ śastra-pūgaiḥ praharantam ojasā
śālvaṁ śaraiḥ śaurir amogha-vikramaḥ
viddhvācchinad varma dhanuḥ śiro-maṇiṁ
saubhaṁ ca śatror gadayā ruroja ha

tam — a Ele; śastra — de armas; pūgaiḥ — com torrentes; praharan­tam — atacando; ojasā — com grande força; śālvam — Śālva; śaraiḥ — com Suas flechas; śauriḥ — o Senhor Kṛṣṇa; amogha — jamais exibida em vão; vikramaḥ — cuja proeza; viddhvā — trespassando; acchinat — quebrou; varma — a armadura; dhanuḥ — o arco; śiraḥ — na cabeça; maṇim — a joia; saubham — o veículo Saubha; ca — e; śatroḥ — de Seu inimigo; gadayā — com Sua maça; ruroja — quebrou; ha — de fato.

Enquanto Śālva continuava arremessando com grande força torrentes de armas contra Ele, o Senhor Kṛṣṇa, cuja proeza jamais falha, atirava flechas em Śālva, ferindo-o e despedaçando-­lhe a armadura, arco e joia da coroa. Então, com Sua maça, o Senhor destroçou a aeronave Saubha de Seu inimigo.

SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda escreve: “Ao pensar que Kṛṣṇa fora engana­do por suas representações místicas, Śālva encorajou-se ainda mais e começou a atacar o Senhor com maior força e energia, lançando uma chuva de flechas sobre Ele. Mas o entusiasmo de Śālva pode ser comparado ao rápido voo das moscas em direção ao fogo. O Senhor Kṛṣṇa, disparando Suas flechas com incomensurável força, feriu Śālva, cujos armadura, arco e elmo incrustado de pedras preciosas, todos se desfizeram em pedaços. Com um golpe esmagador da maça de Kṛṣṇa, o maravilhoso aeroplano de Śālva despedaçou-se e caiu no mar.”

Nesta passagem, demonstra-se enfaticamente que o insignificante poder místico de Śālva não podia confundir o Senhor Kṛṣṇa.

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