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VERSOS 16-17

tatrāyutam adād dhenūr
brāhmaṇebhyo halāyudhaḥ
kṛtamālāṁ tāmraparṇīṁ
malayaṁ ca kulācalam

tatrāgastyaṁ samāsīnaṁ
namaskṛtyābhivādya ca
yojitas tena cāśīrbhir
anujñāto gato ’rṇavam
dakṣiṇaṁ tatra kanyākhyāṁ
durgāṁ devīṁ dadarśa saḥ

tatra — lá (em Setubandha, também conhecida como Rāmeśvaram); ayutam — dez mil; adāt — deu; dhenūḥ — vacas; brāhmaṇebhyaḥ — aos brāhmaṇas; hala-āyudhaḥ — o Senhor Balarāma, cuja arma é o arado; kṛtamālām — ao rio Kṛtamālā; tāmraparṇīm — o rio Tāmraparṇī; malayam — Malaya; ca — e; kula-acalam — a principal cordilheira; tatra — lá; agastyam — a Agastya Ṛṣi; samāsīnam — sentado em meditação; namaskṛtya — prostrando-Se; abhivādya — glorificando; ca — e; yoji­taḥ — concedidas; tena — por ele; ca — e; āśīrbhiḥ — bênçãos; anujñātaḥ — dada permissão para partir; gataḥ — foi; arṇavam — ao oceano; dakṣiṇam — meridional; tatra — lá; kanyā-ākhyām — conhecida como Kanyā-kumārī; durgām devīm — a deusa Durgā; dadarśa — viu; saḥ — Ele.

Ali em Setubandha [Rāmeśvaram], o Senhor Halāyudha deu aos brāhmaṇas dez mil vacas em caridade. Então, visitou os rios Kṛtamālā e Tāmraparṇī e as grandes montanhas Malayas. Na cordilheira Malaya, o Senhor Balarāma encontrou Agastya Ṛṣi sentado em meditação. Depois de prostrar-Se diante do sábio, o Senhor ofereceu-lhe orações e, então, recebeu bênçãos dele. Des­pedindo-Se de Agastya, prosseguiu até o litoral do oceano meri­dional, onde viu a deusa Durgā sob sua forma de Kanyā-kumārī.

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