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VERSOS 20-22

athopaveśya paryaṅke
svayam sakhyuḥ samarhaṇam
upahṛtyāvanijyāsya
pādau pādāvanejanīḥ

agrahīc chirasā rājan
bhagavāḻ loka-pāvanaḥ
vyalimpad divya-gandhena
candanāguru-kuṅkamaiḥ

dhūpaiḥ surabhibhir mitraṁ
pradīpāvalibhir mudā
arcitvāvedya tāmbūlaṁ
gāṁ ca svāgatam abravīt

atha — então; upaveśya — fazendo-o sentar-se; paryaṅke — na cama; svayam — Ele mesmo; sakhyuḥ — para Seu amigo; samarhaṇam — ar­tigos de adoração; upahṛtya — trazendo adiante; avanijya — lavando; asya — dele; pādau — pés; pāda-avanejanīḥ — a água que lavara seus pés; agrahīt — aceitou; śirasā — sobre a cabeça; rājan — ó rei (Parīkṣit); bhagavān — o Senhor Supremo; loka — de todos os mundos; pāva­naḥ — o purificador; vyalimpat — ungiu-o; divya — divina; gandhena — cuja fragrância; candana — com pasta de sândalo; aguru — pasta de aloés; kuṅkumaiḥ — e vermelhão; dhūpaiḥ — com incenso; surabhi­bhiḥ — aromático; mitram — Seu amigo; pradīpa — de lamparinas; ava­libhiḥ — com fileiras; mudā — alegremente; arcitvā — adorando; āve­dya — oferecendo como refresco; tāmbūlam — noz de bétel; gām — uma vaca; ca — e; su-āgatam — bem-vindo; abravīt — falou.

O Senhor Kṛṣṇa fez Seu amigo Sudāmā sentar-se na cama. Então, o próprio Senhor, que purifica o mundo inteiro, ofereceu-lhe vários artigos em sinal de respeito e lavou-lhe os pés, ó rei, depois do que borrifou a água em Sua própria cabeça. Em segui­da, ungiu-o com pastas de sândalo, aguru e kuṅkuma, que tinham fragrância divina, e então, pleno de alegria, adorou-o com incenso aro­mático e muitas lamparinas. Depois de presenteá-lo com noz de bétel e uma vaca, Ele o acolheu com palavras agradáveis.

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