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VERSO 38

vayaṁ bhṛśam tatra mahānilāmbubhir
nihanyamānā mahur ambu-samplave
diśo ’vidanto ’tha parasparaṁ vane
gṛhīta-hastāḥ paribabhrimāturāḥ

vayam — nós; bhṛśam — completamente; tatra — lá; mahā — grande; anila — pelo vento; ambubhiḥ — e água; nihanyamānāḥ — atacados; muhuḥ — continuamente; ambu-samplave — na inundação; diśaḥ — as direções; avidantaḥ — incapazes de discernir; atha — então; paraspa­ram — um do outro; vane — na floresta; gṛhīta — segurando; hastāḥ — as mãos; paribabhrima — vagamos; āturāḥ — aflitos.

Constantemente assediados pelo vento e chuva poderosos, per­demo-nos entre as águas da enxurrada. Então, apenas seguramos as mãos um do outro e, com grande aflição, vagamos sem rumo pela floresta.

SIGNIFICADO—Śrīla Śrīdhara Svāmī assinala que se pode entender o verbo paribabhrima como sendo composto do prefixo pari com o verbo bhṛ ou bhram. No caso de bhram, ele indica que Kṛṣṇa e Sudāmā vagaram por toda parte, e, no caso de bhṛ, que quer dizer “carregar”, indica que, enquanto vagavam, os dois menininhos continuavam a carregar a lenha que tinham conseguido para seu mestre espiritual.

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