VERSOS 7-8
te rathair deva-dhiṣṇyābhair
hayaiś ca tarala-plavaiḥ
gajair nadadbhir abhrābhair
nṛbhir vidyādhara-dyubhiḥ
vyarocanta mahā-tejāḥ
pathi kāñcana-mālinaḥ
divya-srag-vastra-sannāhāḥ
kalatraiḥ khe-carā iva
te — eles; rathaiḥ — com (soldados montados em) quadrigas; deva — de semideuses; dhiṣṇya — a aeroplanos; ābhaiḥ — semelhantes; hayaiḥ — cavalos; ca — e; tarala — (como) ondas; plavaiḥ — cujo movimento; gajaiḥ — elefantes; nadadbhiḥ — que bramiam; abhra — a nuvens; ābhaiḥ — semelhantes; nṛbhiḥ — e soldados a pé; vidyādhara — (como) semideuses Vidyādharas; dyubhiḥ — refulgentes; vyarocanta — (os príncipes Yādavas) pareciam resplandecentes; mahā — muito; tejāḥ — poderosos; pathi — no caminho; kāñcana — ouro; mālinaḥ — tendo colares; divya — divinas; srak — com guirlandas de flores; vastra — roupas; sannāhāḥ — e armaduras; kalatraiḥ — com suas esposas; khe-carāḥ — semideuses que voam no céu; iva — como se.
Os poderosos Yādavas passavam ao longo da estrada com grande majestade e acompanhados por seus soldados, que andavam em quadrigas mais imponentes do que aeroplanos do céu, em cavalos que se movimentavam com um passo ritmado, e em elefantes enormes como nuvens, que bramiam muito alto. Junto deles, havia muitos soldados de infantaria tão refulgentes como Vidyādharas celestiais. Os Yādavas estavam tão divinamente vestidos – adornados com colares de ouro, guirlandas de flores e belas armaduras – que, ao prosseguirem pelo caminho com suas esposas, pareciam semideuses a voar no céu.