VERSOS 25-26
rājanyeṣu nivṛtteṣu
bhagna-māneṣu māniṣu
bhagavān dhanur ādāya
sajyaṁ kṛtvātha līlayā
tasmin sandhāya viśikhaṁ
matsyaṁ vīkṣya sakṛj jale
chittveṣuṇāpātayat taṁ
sūrye cābhijiti sthite
rājanyeṣu — quando os reis; nivṛtteṣu — tinham desistido; bhagna — derrotado; māneṣu — cujo orgulho; māniṣu — orgulhosos; bhagavān — Senhor Supremo; dhanuḥ — o arco; ādāya — apanhando; sajyam kṛtvā — retesando-o; atha — então; līlayā — como brincadeira; tasmin — nele; sandhāya — fixando; viśikham — a flecha; matsyam — o peixe; vīkṣya — olhando para; sakṛt — somente uma vez; jale — na água; chittvā — trespassando; iṣuṇā — com a flecha; apātayat — derrubou; tam — a ele; sūrye — quando o Sol; ca — e; abhijite — na constelação Abhijit; sthite — situado.
Depois que todos os arrogantes reis, com seu orgulho despedaçado, haviam desistido, a Suprema Personalidade de Deus apanhou o arco, retesou-o com facilidade e, então, fixou nele Sua flecha. Enquanto o Sol se encontrava na constelação Abhijit, Ele olhou apenas uma vez para o peixe na água e, então, trespassou-o com a flecha, derrubando-o no chão.
SIGNIFICADO—Todo dia, o Sol passa uma vez pela constelação lunar Abhijit, marcando o período mais auspicioso para a vitória. Como assinala Śrīla Viśvanātha Cakravartī, naquele dia em especial, o muhūrta de Abhijit coincidia bem com o meio-dia, enfatizando mais a grandeza do Senhor Kṛṣṇa por tornar o alvo ainda mais difícil de ver.