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VERSO 39

ātmārāmasya tasyemā
vayaṁ vai gṛha-dāsikāḥ
sarva-saṅga-nivṛttyāddhā
tapasā ca babhūvima

ātma-ārāmasya — do autossatisfeito; tasya — Ele; imāḥ — estas; vayam — nós; vai — de fato; gṛha — no lar; dāsikāḥ — servas; sarva — toda; saṅga — de associação material; nivṛttyā — pela cessação; addhā — diretamente; tapasā — pela austeridade; ca — e; babhūvima — tornamo-nos.

Assim, mediante a renúncia a toda associação material e a prática de austeras penitências, nós rainhas tornamo-nos todas servas pessoais do autossatisfeito Senhor Supremo.

SIGNIFICADO—Na opinião de Śrīla Viśvanātha Cakravartī, Śrīmatī Lakṣmaṇā ficou embaraçada ao perceber que falou por algum tempo sobre si, daí ter recitado este verso em louvor a suas co-esposas. Em sua humildade, Lakṣmaṇā disse que as rainhas de Kṛṣṇa, ao contrário de esposas comuns, não podiam manter seu marido sob controle e, portanto, somente podiam relacionar-se com Ele como servis donas de casa. Na verdade, porém, como são expansões diretas de Sua potência interna de prazer (hlādinī-śakti), as rainhas do Senhor O controlavam por completo com seu amor.

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