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VERSO 37

samarhayām āsa sa tau vibhūtibhir
mahārha-vastrābharaṇānulepanaiḥ
tāmbūla-dīpāmṛta-bhakṣaṇādibhiḥ
sva-gotra-vittātma-samarpaṇena ca

samarhayām asa — adorou; saḥ — ele; tau — a Eles; vibhūtibhiḥ — com suas riquezas; mahā-arha — muito valiosas; vastra — com roupas; ābharaṇa — ornamentos; anulepanaiḥ — e pastas fragrantes; tāmbūla — com noz de bétel; dīpa — lamparinas; amṛta — nectáreo; bhakṣaṇa — alimento; ādibhiḥ — etc.; sva — dele; gotra — da família; vitta — da riqueza; ātma — e dele mesmo; samarpaṇena — com o oferecimento; ca — e.

Ele Os adorou com todas as riquezas à sua disposição – rou­pas valiosas, ornamentos, pasta de sândalo aromático, noz de bétel, lamparinas, alimento suntuoso etc. Então, ofereceu-Lhes toda a riqueza de sua família, e também a si próprio.

SIGNIFICADO—A atitude devocional de Bali Mahārāja é célebre como o exemplo perfeito de completa rendição. Quando o Senhor Viṣṇu. disfarçado de um jovem estudante brāhmaṇa, aproximou-Se dele pedindo caridade, Bali ofereceu-Lhe tudo o que possuía e, quando nada mais tinha a oferecer, rendeu-se como um servo eterno do Senhor Supremo.

Existem nove processos clássicos de serviço devocional, e o últi­mo, ātma-samarpaṇam, como ensinou Bali Daityarāja através de seu próprio exemplo, é o ápice a que deve visar todo esforço. Se alguém tenta impressionar o Senhor com riqueza, poder, inteligência etc., mas deixa de compreender com humildade que é servo dEle, sua dita devoção não passa de presunçosa exibição.

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