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VERSOS 25-26

ajānantaḥ prati-vidhiṁ
tūṣṇīm āsan sureśvarāḥ
tato vaikuṇṭham agamad
bhāsvaraṁ tamasaḥ param

yatra nārāyaṇaḥ sākṣān
nyāsināṁ paramo gatiḥ
śāntānāṁ nyasta-daṇḍānāṁ
yato nāvartate gataḥ

ajānantaḥ — não sabendo; prati-vidhim — como anular; tūṣṇīm — tem silêncio; āsan — ficaram; sura — dos semideuses; īśvarāḥ — os senho­res; tataḥ — então; vaikuṇṭham — a Vaikuṇṭha, o reino de Deus; aga­mat — chegou; bhāsvaram — luminoso; tamasaḥ — escuridão; param — além da; yatra — onde; nārāyaṇaḥ — Nārāyaṇa; sākṣāt — diretamente visível; nyāsinām — dos sannyāsīs; paramaḥ — o Senhor Supremo; gatiḥ — meta; śāntānām — que são pacíficos; nyasta — que renunciaram; daṇḍānām — à violência; yataḥ — do qual; na āvartate — não se regressa; gataḥ — tendo ido.

Sem saberem como anular a bênção, os grandes semideuses nada podiam fazer senão ficar em silêncio. O senhor Śiva, então, chegou ao luminoso reino de Vaikuṇṭha, além de toda a escuri­dão, onde o Supremo Senhor Nārāyaṇa Se manifesta. Aquele reino é o destino dos renunciantes que alcançaram a paz e abandonaram toda violência contra outras criaturas. Chegando lá, não se regressa jamais.

SIGNIFICADO—Segundo Śrīla Śrīdhara Svāmī, o senhor Śiva entrou no planeta Śvetadvīpa, um posto especial do mundo espiritual dentro dos confins do universo material. Ali, em uma bela ilha branca rodeada pelo celes­tial oceano de leite, o Senhor Viṣṇu repousa na cama-serpente de Ananta Śeṣa, pondo-Se à disposição dos semideuses quando estes precisam de Seu auxílio.

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