VERSOS 27-28
taṁ tathā vyasanaṁ dṛṣṭvā
bhagavān vṛjinārdanaḥ
dūrāt pratyudiyād bhūtvā
baṭuko yoga-māyayā
mekhalājina-daṇḍākṣais
tejasāgnir iva jvalan
abhivādayām āsa ca taṁ
kuśa-pāṇir vinīta-vat
tam — aquele; tathā — então; vyasanam — perigo; dṛṣṭvā — vendo; bhagavān — o Senhor Supremo; vṛjina — da aflição; ardanaḥ — o erradicador; dūrāt — à distância; pratyudiyāt — apareceu diante (de Vṛkāsura); bhūtvā — tornando-se; baṭukaḥ — um jovem estudante brāhmaṇa; yoga-māyayā — pelo poder místico de Sua energia interna; mekhala — com um cinto de estudante; ajina — pele de veado; daṇḍa — vara; akṣaiḥ — e contas de rezar; tejasā — por Sua refulgência; agniḥ iva — como fogo; jvalan — reluzente; abhivādayām āsa — saudou respeitosamente; ca — e; tam — a ele; kuśa-pāniḥ — com grama kuśa nas mãos; vinīta-vat — de maneira humilde.
O Senhor Supremo, que alivia a aflição de Seus devotos, havia visto de longe que o senhor Śiva estava em perigo. Por isso, mediante Sua potência mística yogamāyā, Ele assumiu a forma de um estudante brahmacārī, com cinto, pele de veado, vara e contas de rezar característicos, e apareceu diante de Vṛkāsura. A refulgência do Senhor reluzia como o brilho do fogo. Levando grama kuśa na mão, Ele saudou humildemente o demônio.
SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī cita o disfarçado Senhor Nārāyaṇa como dizendo: “Para Nós, videntes da Verdade Absoluta, todos os seres criados são dignos de respeito. E como és o filho de Śakuni, um homem sábio e executor de grandes austeridades, com certeza mereces a respeitosa saudação de um jovem brahmacārī como Eu.”