VERSOS 43-44
viprāpatyam acakṣāṇas
tata aindrīm agāt purīm
āgneyīṁ nairṛtīṁ saumyāṁ
vāyavyāṁ vāruṇīm atha
rasātalaṁ nāka-pṛṣṭhaṁ
dhiṣṇyāny anyāny udāyudhaḥ
tato ’labdha-dvija-suto
hy anistīrṇa-pratiśrutaḥ
agniṁ vivikṣuḥ kṛṣṇena
pratyuktaḥ pratiṣedhatā
vipra — do brāhmaṇa; apatyam — o filho; acakṣāṇaḥ — não vendo; tataḥ — de lá; aindrīm — do senhor Indra; agāt — foi; purīm — à cidade; āgneyīm — à cidade do deus do fogo; nairṛtīm — à cidade do subalterno deus da morte (Nirṛti, que é distinto do senhor Yama); saumyam — à cidade do deus da Lua; vāyavyām — à cidade do deus do vento; vāruṇīm — à cidade do deus das águas; atha — então; rasātalam — à região subterrânea; nāka-pṛṣṭham — o teto do céu; dhiṣṇyāni — domínios; anyāni — outros; udāyudhaḥ — com armas de prontidão; tataḥ — de lá; alabdha — sem obter; dvija — do brāhmaṇa; sutaḥ — o filho; hi — de fato; anistīrṇa — não tendo cumprido; pratiśrutaḥ — o que havia prometido; agnim — no fogo; vivikṣuḥ — prestes a entrar; kṛṣṇena — pelo Senhor Kṛṣṇa; pratyuktaḥ — contrariado; pratiṣedhatā — que tentava convencê-lO a desistir.
Não vendo ali o filho do brāhmaṇa, Arjuna foi até as cidades de Agni, Nirṛti, Soma, Vāyu e Varuṇa. Com as armas de prontidão, ele vasculhou todos os domínios do universo, do fundo da região subterrânea até o teto do céu. Finalmente, por não ter encontrado o filho do brāhmaṇa em parte alguma e, dessa maneira, ter falhado no cumprimento de sua promessa, Arjuna decidiu entrar no fogo sagrado. Mas bem no momento em que ele estava para fazer isso, o Senhor Kṛṣṇa o deteve e disse as seguintes palavras.
SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī comenta que Arjuna confiava firmemente no senhor Śiva como seu guru, motivo pelo qual não se deu ao trabalho de procurar a criança na morada celestial do senhor Śiva.