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VERSOS 48-49

tatrāśvāḥ śaibya-sugrīva-
meghapuṣpa-balāhakāḥ
tamasi bhraṣṭa-gatayo
babhūvur bharatarṣabha

tān dṛṣṭvā bhagavān kṛṣṇo
mahā-yogeśvareśvaraḥ
sahasrāditya-saṅkāśaṁ
sva-cakraṁ prāhiṇot puraḥ

tatra — naquele lugar; aśvāḥ — os cavalos; śaibya-sugrīva-megha­puṣpa-balāhakāḥ — chamados Śaibya, Sugrīva, Meghapuṣpa e Balā­haka; tamasi — na escuridão; bhraṣṭa — tendo perdido; gatayaḥ — seu rumo; babhūvuḥ — tornaram-se; bharata-ṛṣabha — ó melhor dos Bhāra­tas; tān — a eles; dṛṣṭvā — vendo; bhagavān — a Personalidade de Deus; kṛṣṇaḥ — Kṛṣṇa; mahā — supremo; yoga-īśvara — dos mestres do yoga; īśvaraḥ — o mestre; sahasra — mil; āditya — sóis; saṅkāśam — comparável; sva — Sua pessoal; cakram — arma-disco; prāhiṇot — enviou; puraḥ — adiante.

Naquela escuridão, os cavalos da quadriga – Śaibya, Sugrīva, Meghapuṣpa e Balāhaka – perderam o rumo. Vendo-os nesse estado, ó melhor dos Bhāratas, o Senhor Kṛṣṇa, o mestre su­premo de todos os mestres do yoga, enviou Seu disco Sudarśana adiante da quadriga. Aquele disco brilhava como milhares de sóis.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī apresenta o seguinte esclarecimento sobre este verso. Os cavalos do Senhor Kṛṣṇa haviam descido de Vaikuṇṭha para participar de Seus passatempos terrestres. Porque o próprio Senhor fingia que era um ser humano finito, Seus cavalos agora agiam como se estivessem confusos, a fim de intensificar o drama da situação para todos os que algum dia ouvissem este passatempo.

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