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VERSO 18

sva-mātuḥ svinna-gātrāyā
visrasta-kabara-srajaḥ
dṛṣṭvā pariśramaṁ kṛṣṇaḥ
kṛpayāsīt sva-bandhane

sva-mātuḥ — de Sua própria mãe (Yaśodādevī, a mãe de Kṛṣṇa); svinna-gātrāyāḥ — quando Kṛṣṇa viu que Sua mãe transpirava copiosamente devido ao esforço excessivo; visrasta — caíam; kabara — de seu cabelo; srajaḥ — cujas flores; dṛṣṭvā — vendo a condição de Sua mãe; pariśramam — Ele pôde entender que ela ficara exausta e sentia-se cansada; kṛṣṇaḥ — a Suprema Personalidade de Deus; kṛpayā — por Sua imotivada misericórdia para com Sua devota e mãe; āsīt — concordou; sva-bandhane — em amarrá-lO.

Devido ao árduo esforço empreendido por mãe Yaśodā, todo o seu corpo ficou coberto pela transpiração, as flores caíram de seu cabelo e seu penteado se desfez. Ao ver Sua mãe tão fatigada, a criança Kṛṣṇa teve misericórdia dela e Se deixou amarrar.

SIGNIFICADO—Quando, por fim, mãe Yaśodā e as outras senhoras viram que Kṛṣṇa, embora decorado com muitas pulseiras e joias, não podia ser amarra­do nem mesmo com todas as cordas disponíveis na casa, elas concluí­ram que Kṛṣṇa era tão afortunado que nenhuma condição material poderia amarrá-lO. Assim, desistiram da ideia de amarrá-lO. Mas na competição entre Kṛṣṇa e Seu devoto, Kṛṣṇa às vezes concorda em sair derrotado. Assim, a energia interna de Kṛṣṇa, yogamāyā, foi acionada, e Kṛṣṇa concordou em ser amarrado por mãe Yaśodā.

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