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VERSO 2

yad rūpaṁ yad adhiṣṭhānaṁ
yataḥ sṛṣṭam idaṁ prabho
yat saṁsthaṁ yat paraṁ yac ca
tat tattvaṁ vada tattvataḥ

yat — quais; rūpam — os sintomas da manifestação; yat — qual; adhiṣṭhānam — base; yataḥ — de onde; sṛṣṭam — criado; idam — este mundo; prabho — ó meu pai; yat — no qual; saṁstham — conservado; yat — que; param — sob controle; yat — quais são; ca — e; tat — disso; tattvam — os sintomas; vada — por favor, descreve; tattvataḥ — de fato.

Meu querido pai, por favor, descreve de fato os sintomas deste mundo manifesto. Em que ele se alicerça? Como ele é criado? Como é conservado? E tudo isso está sendo feito sob o controle de quem?

SIGNIFICADO—As perguntas formuladas por Nārada Muni, baseadas na causa e efeito reais, parecem muito razoáveis. Os ateístas, entretanto, apresentam muitas teorias autofabricadas sem nenhuma alusão a causa e efeito. Através do conhecimento experimental, os ateístas ímpios continuam sem conseguir explicar o mundo manifesto e a alma espiritual, embora eles apresentem tantas teorias inventadas por seus cérebros férteis. Entretanto, em oposição a essas teorias de especulação mental sobre a criação, Nārada Muni queria conhecer de verdade todos os fatos que envolviam a criação, e não as teorias.

O conhecimento transcendental referente à alma e à Superalma inclui conhecimento do mundo fenomenal e da base de sua criação. No mundo fenomenal, três coisas são realmente observadas por qualquer homem inteligente: os seres vivos, o mundo manifesto e o controle último que é exercido sobre eles. O homem inteligente pode ver que nem a entidade viva nem o mundo fenomenal são obras do acaso. A simetria da criação e suas ações e reações reguladas sugerem o plano de um cérebro inteligente por trás delas, e, através de perguntas genuínas, a pessoa pode determinar a causa última com o auxílio de alguém que a conheça de fato.

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