VERSO 26
teṣāṁ satāṁ veda-vitāna-mūrtir
brahmāvadhāryātma-guṇānuvādam
vinadya bhūyo vibudhodayāya
gajendra-līlo jalam āviveśa
teṣām — deles; satām — dos grandes devotos; veda — todo o conhecimento; vitāna-mūrtiḥ — a forma de expansão; brahma — o som védico; avadhārya — sabendo bem disso; ātma — dEle mesmo; guṇa-anuvādam — glorificação transcendental; vinadya — ressoante; bhūyaḥ — novamente; vibudha — do transcendentalmente erudito; udayāya — para a elevação ou benefício; gajendra-līlaḥ — brincando como um elefante; jalam — a água; āviveśa — entrou.
Brincando como um elefante, Ele entrou na água após rugir novamente em resposta às orações védicas dos grandes devotos. O Senhor é o objeto das orações védicas, e assim Ele entendeu que as orações dos devotos se destinavam a Ele.
SIGNIFICADO—A forma do Senhor sob qualquer configuração é sempre transcendental e plena de conhecimento e misericórdia. O Senhor é o destruidor de toda a contaminação material porque Sua forma é o conhecimento védico personificado. Todos os Vedas adoram a forma transcendental do Senhor. Nos mantras védicos, os devotos pedem ao Senhor que remova a refulgência ofuscante porque ela cobre Seu rosto verdadeiro. Essa é a versão da Īśopaniṣad. O Senhor não tem forma material, mas Sua forma é sempre compreendida em termos dos Vedas. Os Vedas são tidos como a respiração do Senhor, e essa respiração foi inalada por Brahmā, o estudante original dos Vedas. A respiração da narina de Brahmā causou o aparecimento do Senhor Javali, e, em razão disso, a encarnação de javali do Senhor são os Vedas personificados. A glorificação da encarnação por parte dos sábios nos planetas superiores consistia em verdadeiros hinos védicos. Sempre que se glorifica o Senhor, deve-se compreender que os mantras védicos estão sendo corretamente vibrados. Portanto, o Senhor ficou satisfeito quando esses mantras védicos foram entoados, e, para encorajar Seus devotos puros, Ele urrou mais uma vez e entrou na água para resgatar a Terra submersa.