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VERSO 2

tāṁs tu siddheśvarān rājā
vyomno ’vatarato ’rciṣā
lokān apāpān kurvāṇān
sānugo ’caṣṭa lakṣitān

tān — a eles; tu — mas; siddha-īśvarān — mestres de todo o poder místico; rājā — o rei; vyomnaḥ — do céu; avatarataḥ — enquanto desciam; arciṣā — por sua refulgência resplandecente; lokān — todos os planetas; apāpān — impecáveis; kurvāṇān — fazendo isso; sa-anugaḥ — com seus associados; acaṣṭa — reconheceram; lakṣitān — ao vê-los.

Vendo a refulgência resplandecente dos quatro Kumāras, mestres de todo o poder místico, o rei e seus associados puderam reconhecê-los à medida que eles desciam do céu.

SIGNIFICADODescreve-se aqui os quatro Kumāras como siddheśvarān, significando “mestres de todo o poder místico”. Quem alcança a perfeição na prática de yoga torna-se imediatamente mestre das oito perfeições místicas – tornar-se menor que o menor, mais leve que o mais leve, maior que o maior, obter qualquer coisa que se deseje, controlar tudo etc. Esses quatro Kumāras, como siddheśvaras, haviam conquistado todas as perfeições ióguicas, de modo que podiam viajar pelo espaço exterior sem máquinas. Enquanto vinham de outros planetas até onde estava Mahārāja Pṛthu, eles não o faziam em aeroplano, mas livremente. Em outras palavras, esses quatro Kumāras também eram homens do espaço, podendo viajar pelo espaço sem máquinas. Os habitantes do planeta conhe­cido como Siddhaloka podem viajar pelo espaço exterior, de um planeta a outro, sem veículos. Entretanto, o poder especial dos Kumāras, aqui mencionado, é que todo lugar por eles visitado tornava-se imediatamente impecável. Durante o reinado de Mahārāja Pṛthu, tudo na superfície deste planeta era impecável, em razão do que os Kumāras decidiram visitar o rei. Normalmente, eles não vão a nenhum planeta que seja pecaminoso.

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