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VERSO 23

dadṛśus tatra te ramyām
alakāṁ nāma vai purīm
vanaṁ saugandhikaṁ cāpi
yatra tan-nāma paṅkajam

dadṛśu — viram; tatra — ali (no Kailāsa); te — eles (os semideuses); ramyām — muito atrativa; alakām — Alakā; nāma — conhecida como; vai — na verdade; purīm — morada; vanam — floresta; saugandhikam — Saugandhika; ca — e; api — mesmo; yatra — lugar no qual; tat-nāma — conhecida por este nome; paṅkajam — espécies de flores de lótus.

Os semideuses viram então a região admiravelmente bela conhecida como Alakā na floresta conhecida como Saugandhika, que significa “cheia de fragrâncias”. Esta floresta é conhecida como Saugandhika devido à sua abundância de flores de lótus.

SIGNIFICADO—Às vezes, Alakā é conhecida como Alakā-purī, que também é o nome da morada de Kuvera. Contudo, a morada de Kuvera não pode ser vista do Kailāsa. Portanto, a região de Alakā à qual se faz referência aqui é diferente da Alakā-purī de Kuvera. Segundo Vīrarāghava Ācārya, alakā significa “incomumente bela”. Na região de Alakā que os semideuses viram, há um tipo de flor de lótus conhecida como saugandhika, que difunde um perfume especialmente fragrante.

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