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VERSO 30

vana-kuñjara-saṅghṛṣṭa-
haricandana-vāyunā
adhi puṇyajana-strīṇāṁ
muhur unmathayan manaḥ

vana-kuñjara — por elefantes selvagens; saṅghṛṣṭa — esfregadas contra; haricandana — as árvores de sândalo; vāyunā — pela brisa; adhi — mais; puṇyajana-strīṇām — das esposas dos Yakṣas; muhuḥ — repetidamente; unmathayat — agitando; manaḥ — as mentes.

Todas essas influências atmosféricas inquietaram os elefantes selvagens que se agrupavam na floresta de sândalo, e a brisa agitou a mente das donzelas ali presentes, instigando-lhes mais gozo sexual.

SIGNIFICADO—Sempre que há boa atmosfera no mundo material, imediatamente desperta o apetite sexual na mente das pessoas materialistas. Esta tendência apresenta-se em toda parte dentro deste mundo material, não somente na Terra, mas também em sistemas planetários superiores. Em completo contraste com a influência desta atmosfera na mente das entidades vivas dentro do mundo material está a descrição do mundo espiritual. As mulheres lá são centenas e milhares de vezes mais belas do que as mulheres deste mundo material, e a atmosfera espiritual também é muitas vezes melhor. Todavia, apesar da atmosfera agradável, a mente dos cidadãos não se agita, dado que, no mundo espiritual, nos planetas Vaikuṇṭha, a mente espiritualista dos habitantes absorve-se tanto na vibração espiritual do canto das glórias do Senhor que semelhante desfrute não poderia ser superado por nenhuma outra classe de prazer, mesmo o sexo, que é o auge de todo o prazer no mundo material. Em outras palavras, no mundo Vaikuṇṭha, apesar de sua atmosfera e de suas facilidades superiores, não há ímpeto para a vida sexual. Como se afirma na Bhagavad-gītā (2.59), paraṁ dṛṣṭvā nivartate: os habitantes são tão iluminados espiritualmente que, na presença de tal espiritualidade, a vida sexual é insignificante.

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