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VERSO 38

kṛtvorau dakṣiṇe savyaṁ
pāda-padmaṁ ca jānuni
bāhuṁ prakoṣṭhe ’kṣa-mālām
āsīnaṁ tarka-mudrayā

kṛtvā — tendo colocado; ūrau — coxa; dakṣiṇe — na direita; savyam — a esquerda; pāda-padmam — pés de lótus; ca — e; jānuni — sobre seu joelho; bāhum — mão; prakoṣṭhe — na extremidade da mão direita; akṣa-mālām — contas de rudrākṣa; āsīnam — sentado; tarka-mudrayā — com o mudrā de argumentação.

Sua perna esquerda estava colocada sobre sua coxa direita, e sua mão esquerda repousava sobre sua coxa esquerda. [Esta postura sentada chama-se vīrāsana.] Com sua mão direita, ele segurava contas de rudrākṣa. Sentado na postura vīrāsana, ele mantinha seu dedo em gesto de argumentação.

SIGNIFICADO—A postura sentada descrita nesta passagem chama-se vīrāsana, de acordo com o sistema de práticas de aṣṭāṅga-yoga. Na prática de yoga, há oito divisões, tais como yama e niyama – controlar, seguir as regras e regulações, depois praticar as posturas sentadas etc. Além de vīrāsana, há outras posturas sentadas, tais como padmāsana e siddhāsana. A prática desses āsanas sem elevar-se à posição de compreender a Superalma, Viṣṇu, não é a fase perfectiva do yoga. O senhor Śiva é chamado de yogīśvara, o senhor de todos os yogīs, e Kṛṣṇa também é chamado de yogeśvara. Yogīśvara indica que ninguém pode superar a prática de yoga do senhor Śiva, e yogeśvara indica que ninguém pode superar a perfeição ióguica de Kṛṣṇa. Outra palavra significativa é tarka-mudrā. Isto indica que os dedos estão abertos e o dedo indicador está levantado, juntamente com o braço, para convencer a audiência de algum tema. Isto é, na verdade, uma representação simbólica.

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