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VERSO 7

nāhaṁ na yajño na ca yūyam anye
ye deha-bhājo munayaś ca tattvam
viduḥ pramāṇaṁ bala-vīryayor vā
yasyātma-tantrasya ka upāyaṁ vidhitset

na — não; aham — eu; na — nem; yajñaḥ — Indra; na — nem; ca — e; yūyam — todos vós; anye — outros; ye — que; deha-bhājaḥ — daqueles que têm corpos materiais; munayaḥ — os sábios; ca — e; tattvam — a verdade; viduḥ — conhecem; pramāṇam — a extensão; bala-vīryayoḥ — da força e do poder; — ou; yasya — do senhor Śiva; ātma-tantrasya — do senhor Śiva, que é independente; kaḥ — o que; upāyam — significa; vidhitset — deve desejar imaginar.

O senhor Brahmā disse que ninguém – nem ele próprio, Indra, todos os membros reunidos na arena de sacrifício ou todos os sábios – podia saber quão poderoso é o senhor Śiva. Sob tais circunstâncias, quem ousaria cometer uma ofensa a seus pés de lótus?

SIGNIFICADO—Depois que o senhor Brahmā aconselhou os semideuses a irem ter com o senhor Śiva e pedir-lhe perdão, foi sugerido como eles deveriam satisfazê-lo e como eles deveriam apresentar-lhe o assunto. Brahmā também afirmou que nenhuma das almas condicionadas, incluindo ele próprio e todos os semideuses, podia saber como satisfazer o senhor Śiva. Porém, ele disse: “Sabe-se que ele se satisfaz muito facilmente, de modo que tentemos satisfazê-lo caindo a seus pés de lótus.”

Na verdade, a posição do subordinado é de sempre render-se ao Supremo. Essa é a instrução da Bhagavad-gītā. O Senhor pede a todos que abandonem todas as espécies de ocupações inventadas e simplesmente se rendam a Ele. Isso protegerá as almas condicionadas de todas as reações pecaminosas. De modo semelhante, neste caso, Brahmā também sugeriu que eles fossem e se rendessem aos pés de lótus do senhor Śiva, pois, visto que ele é muito bondoso e facilmente satisfeito, essa ação se revelaria efetiva.

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