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VERSO 56

prākārair gopurāgāraiḥ
śātakumbha-paricchadaiḥ
sarvato ’laṅkṛtaṁ śrīmad-
vimāna-śikhara-dyubhiḥ

prākāraiḥ — com muros rodeando-a; gopura — portões urbanos; āgāraiḥ — com casas; śātakumbha — dourado; paricchadaiḥ — com trabalho ornamental; sarvataḥ — em todos os lados; alaṅkṛtam — decorados; śrīmat — valiosos, belos; vimāna — aeroplanos; śikhara — cúpulas; dyubhiḥ — cintilando.

Na cidade capital, havia muitos palácios, portões urbanos e muros rodeando-a, os quais já eram belíssimos, e, nessa ocasião, todos estavam decorados com ornamentos dourados. As cúpulas dos palácios da cidade cintilavam, assim como as cúpulas dos belos aeroplanos que pairavam sobre ela.

SIGNIFICADO—Com respeito aos aeroplanos aqui mencionados, Śrīmad Vijayadhvaja Tīrtha sugere que, naquela ocasião, os semideuses de sistemas planetários superiores também vieram em seus aeroplanos para abençoar Dhruva Mahārāja no ensejo de sua chegada à capital de seu pai. Parece, também, que todas as cúpulas dos palácios da cidade, bem como os pináculos dos aeroplanos, estavam decorados com trabalhos ornamentais em ouro e cintilavam, refletindo a luz do Sol. Podemos observar uma diferença específica entre a época de Dhruva Mahārāja e os dias modernos, pois os aeroplanos naqueles dias eram feitos de ouro, ao passo que, na atualidade, os aeroplanos são feitos à base de alumínio. Isso dá apenas um vislumbre da opulência dos dias de Dhruva Mahārāja e da pobreza dos tempos modernos.

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