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VERSO 7

atha punaḥ sva-śibikāyāṁ viṣama-gatāyāṁ prakupita uvāca rahūgaṇaḥ kim idam are tvaṁ jīvan-mṛto māṁ kadarthī-kṛtya bhartṛ-śāsanam aticarasi pramattasya ca te karomi cikitsāṁ daṇḍa-pāṇir iva janatāyā yathā prakṛtiṁ svāṁ bhajiṣyasa iti.

atha — depois disso; punaḥ — novamente; sva-śibikāyām — em seu próprio palanquim; viṣama-gatāyām — sendo carregado irregularmente porque Jaḍa Bharata não caminhava direito; prakupitaḥ — ficando muito irado; uvāca — disse; rahūgaṇaḥ — rei Rahūgaṇa; kim idam — que absurdo é este; are — ó tolos; tvam — vós; jīvat — vivos; mṛtaḥ — mortos; mām — a mim; kat-arthī-kṛtya — negligenciando; bhartṛ-śāsanam — punição aplicada pelo mestre; aticarasi — estais ultrapassando; pramattasya — que sois quase loucos; ca — também; te — a vós; karomi — farei; cikitsām — tratamento adequado; daṇḍa-pāṇiḥ iva — como Yamarāja; janatāyāḥ — das pessoas em geral; yathā — para que; prakṛtim — posição natural; svām — vossa própria; bhajiṣyase — vós vos estabeleçais em; iti — assim.

Depois disso, ao ver que seu palanquim continuava recebendo solavancos dos carregadores, o rei ficou muito irado e disse: Patifes, o que estais fazendo? Será que, embora haja vida em vossos corpos, morrestes? Não sabeis que sou vosso mestre? Estais me desrespeitando e, por isso, deixais de cumprir minha ordem. Em vista disso, eu vos punirei assim como Yamarāja, o superintendente da morte, pune as pessoas pecaminosas. Eu vos darei o tratamento adequado para que volteis à razão e façais as coisas corretamente.

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