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VERSO 4

yad āha yogeśvara dṛśyamānaṁ
kriyā-phalaṁ sad-vyavahāra-mūlam
na hy añjasā tattva-vimarśanāya
bhavān amuṣmin bhramate mano me

yat — aquilo que; āha — disseste; yoga-īśvara — ó mestre do poder místico; dṛśyamānam — sendo vistos com clareza; kriyā-phalam — os resultados de mudar o corpo de um lugar para outro, tais como sentir fadiga; sat — existindo; vyavahāra-mūlam — cuja base é apenas a etiqueta; na — não; hi — decerto; añjasā — ao todo, ou de fato; tattva-vimarśanāya — para entender a verdade através da consulta; bhavān — tu; amuṣmin — nesta explicação; bhramate — está confusa; manaḥ — mente; me — minha.

Ó mestre do poder ióguico, disseste que a fadiga decorrente de o corpo locomover-se de um lugar para o outro é apreciada pela percepção direta, mas, na verdade, não existe fadiga. Ela existe por uma mera questão de formalidade. Através dessas perguntas e respostas, ninguém pode deduzir o que é a Verdade Absoluta. Devido à forma como expuseste essa afirmativa, minha mente está um pouco perturbada.

SIGNIFICADO—Não é através de perguntas e respostas formais sobre a concepção corpórea que vamos conhecer a Verdade Absoluta. Conhecer a Verdade Absoluta não tem qualquer ligação com o entendimento das dores e dos prazeres corpóreos. Na Bhagavad-gītā, o Senhor Kṛṣṇa informa a Arjuna que as dores e os prazeres experimentados em relação ao corpo são temporários: vão e vêm. Ninguém deve deixar-se perturbar com eles, senão que se deve tolerá-los e continuar seu avanço espiritual.

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