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VERSO 18

drumeṣu raṁsyan suta-dāra-vatsalo
vyavāya-dīno vivaśaḥ sva-bandhane
kvacit pramādād giri-kandare patan
vallīṁ gṛhītvā gaja-bhīta āsthitaḥ

drumeṣu — nas árvores (ou em casas que se erguem como árvores, onde os macacos pulam de um galho para outro); raṁsyan — desfrutando; suta-dāra-vatsalaḥ — estando apegada aos filhos e à esposa; vyavāya-dīnaḥ — que é fraca porque age na plataforma do desejo sexual; vivaśaḥ — incapaz de abandonar; sva-bandhane — no cativeiro das reações de suas próprias atividades; kvacit — às vezes; pramādāt — com medo da morte iminente; giri-kandare — em uma caverna na montanha; patan — caindo; vallīm — aos galhos de uma trepadeira; gṛhītvā — agarrando-se; gaja-bhītaḥ — temendo o elefante da morte; āsthitaḥ — permanece nessa posição.

Ao se tornar exatamente como um macaco, pulando de galho em galho, a entidade viva permanece na árvore da vida familiar, onde seu único ganho é o sexo. Assim, tal qual um asno, é coiceada por sua esposa. Incapaz de se libertar, a entidade viva permanece nessa posição em completo desespero. Às vezes, cai vítima de uma doença incurável, o que é como cair dentro de uma caverna. Ela fica com medo da morte, que é como um elefante no fundo dessa caverna, e se vê sem saída, agarrando-se aos brotos e galhos de uma trepadeira.

SIGNIFICADO—Nesta passagem, descrevem-se as condições precárias da vida familiar. A vida de um chefe de família é cheia de sofrimentos, e seu único atrativo é fazer sexo com a esposa que o chuta durante o ato sexual, assim como a fêmea do asno faz com seu parceiro. Por causa da vida sexual contínua, é vitimado por muitas doenças incuráveis. É então que, temendo a morte, que é como um elefante, ele, tal qual um macaco, fica suspenso nos brotos e galhos da árvore.

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