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VERSO 3

prabhūta-vīrut-tṛṇa-gulma-gahvare
kaṭhora-daṁśair maśakair upadrutaḥ
kvacit tu gandharva-puraṁ prapaśyati
kvacit kvacic cāśu-rayolmuka-graham

prabhūta — um número muito grande; vīrut — de trepadeiras; tṛṇa — de variedades de grama; gulma — de matagais; gahvare — nos bosques; kaṭhora — cruéis; daṁśaiḥ — pelas picadas; maśakaiḥ — pelos mosquitos; upadrutaḥ — incomodada; kvacit — às vezes; tu — porém; gandharva-puram — um palácio falso criado pelos Gandharvas; prapaśyati — ela vê; kvacit — e às vezes; kvacit — às vezes; ca — e; āśu-raya — bem rapidamente; ulmuka — como um meteoro; graham — um demônio.

Nesta floresta, há densos bosques compostos de matagais de arbustos, grama e trepadeiras. Nesses bosques, a alma condicionada é sempre incomodada pelos mosquitos que picam cruelmente [pessoas invejosas]. Às vezes, ela vê na floresta um palácio imaginário e, outras vezes, fica pasma ao ver um demônio ou fantasmas fugazes, que surgem assim como um meteoro aparece no céu.

SIGNIFICADO—O lar material é, de fato, um poço de atividades fruitivas. Para ganhar sua subsistência, a pessoa se ocupa em várias atividades comerciais e, algumas vezes, executa grandes sacrifícios para, então, promover-se aos sistemas planetários superiores. Além disso, todos precisam pelo menos buscar seu sustento em alguma profissão ou ocupação. Nesse esforço, acontecem encontros com muitas pessoas indesejáveis, cujo comportamento é comparado à picada de mosquitos. Isso cria condições muito desagradáveis. Mesmo em meio a esses incômodos, a pessoa acha que construirá uma casa maravilhosa onde viverá para sempre, embora saiba, em seu íntimo, que isso lhe é inviável. Compara-se o ouro a um vulto muito fugaz, o qual aparece como um meteoro no céu. Ele se manifesta por um momento e, em seguida, some. Em geral, os karmīs sentem atração pelo ouro ou pelo dinheiro, mas, nesta passagem, essas coisas são comparadas a fantasmas e bruxas.

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