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VERSO 22

yas tu mahā-kadambaḥ supārśva-nirūḍho yās tasya koṭarebhyo viniḥsṛtāḥ pañcāyāma-pariṇāhāḥ pañca madhu-dhārāḥ supārśva-śikharāt patantyo ’pareṇātmānam ilāvṛtam anumodayanti.

yaḥ — a qual; tu — mas; mahā-kadambaḥ — a árvore chamada Mahākadamba; supārśva-nirūḍhaḥ — que se ergue ao lado da montanha conhecida como Supārśva; yāḥ — a qual; tasya — daquela; koṭarebhyaḥ — das concavidades; viniḥsṛtāḥ — fluindo; pañca — cinco; āyāma — vyāma, uma unidade de medida equivalente a aproximadamente dois metros e meio; pariṇāhāḥ — cuja medida; pañca — cinco; madhu-dhārāḥ — mel a jorrar; supārśva-śikharāt — do topo da montanha Supārśva; patantyaḥ — descendo; apareṇa — no lado oeste da montanha Sumeru; ātmānam — toda a superfície de; ilāvṛtam — Ilāvṛta-varṣa; anumodayanti — perfumam.

Ao lado da montanha, Supārśva, ergue-se uma grande árvore chamada Mahākadamba, que é muito célebre. Das concavidades dessa árvore fluem cinco rios de mel, cada um deles medindo cinco vyāmas de largura. Esse mel corrente jorra sem cessar do topo da montanha Supārśva e, partindo da região oeste, corre por todo o Ilāvṛta-varṣa. Assim, toda a terra fica impregnada de uma fragrância agradável.

SIGNIFICADO—Ao abrirmos bem os braços, a distância entre uma mão e outra chama-se vyāma. Isso perfaz cerca de dois metros e meio. Logo, cada um dos rios tinha cerca de treze metros de largura, e, no total, eles mediam cerca de sessenta e cinco metros.

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