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VERSO 12

lokaṁ pradarśaya suhṛttama tāvakaṁ me
yatratya ittham urasāvayavāv apūrvau
asmad-vidhasya mana-unnayanau bibharti
bahv adbhutaṁ sarasa-rāsa-sudhādi vaktre

lokam — residência; pradarśaya — por favor, mostra; suhṛt-tama — ó melhor dos amigos; tāvakam — teus; me — a mim; yatratyaḥ — uma pessoa nascida em tal lugar; ittham — assim; urasā — pelo peito; avayavau — dos membros (seios); apūrvau — maravilhosos; asmat-­vidhasya — de alguém como eu; manaḥ-unnayanau — muito perturbadores para a mente; bibharti — sustenta; bahu — muitas; adbhutam — maravilhosas; sarasa — palavras doces; rāsa — gestos meigos, como o sorriso; sudhā-ādi — tal qual néctar; vaktre — na boca.

Ó meu melhor amigo, farás a gentileza de mostrar-me o lugar onde resides? Não posso imaginar como os residentes desse lugar obtive­ram feições corpóreas tão maravilhosas como teus seios rijos, que agitam a mente e os olhos de qualquer um, como eu, que os veja. Julgando pelas doces palavras e meigos sorrisos desses residentes, acho que suas bocas devem conter néctar.

SIGNIFICADO—Ainda confuso, Āgnīdhra queria conhecer o lugar do qual viera o brāhmaṇa, onde os homens tinham aqueles seios rijos. Essas feições atrativas, pensava ele, deviam ser consequência das rigorosas austeridades praticadas ali. Āgnīdhra chamou a moça de suhṛttama, o melhor amigo, para que ela não se recusasse a levá-lo à sua terra. Além de sentir-se cativado pelos seios rijos da moça, Āgnīdhra também se sentiu atraído por suas palavras doces. Parecia emanar néctar de sua boca, em razão do que ele estava cada vez mais surpreso.

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