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VERSO 24

evaṁ purastāt kṣīrodāt parita upaveśitaḥ śākadvīpo dvātriṁśal-lakṣa-yojanāyāmaḥ samānena ca dadhi-maṇḍodena parīto yasmin śāko nāma mahīruhaḥ sva-kṣetra-vyapadeśako yasya ha mahā-surabhi-gandhas taṁ dvīpam anuvāsayati.

evam — assim; parastāt — além; kṣīra-udāt — do oceano de leite; paritaḥ — em todo o arredor; upaveśitaḥ — situada; śāka-dvīpaḥ — outra ilha, conhecida como Śākadvīpa; dvā-triṁśat — trinta e duas; lakṣa — 100.000; yojana — yojanas; āyāmaḥ — cuja medida; samānena — de igual comprimento; ca — e; dadhi-maṇḍa-udena — por um oceano contendo água que parece iogurte batido; parītaḥ — cercada; yasmin — a terra onde; śākaḥ — śāka; nāma — chamada; mahīruhaḥ — uma figueira; sva-kṣetra-vyapadeśakaḥ — dando seu nome à ilha; yasya — da qual; ha — na verdade; mahā-surabhi — muitíssimo perfumado; gandhaḥ — um aroma; tam dvīpam — esta ilha; anuvāsayanti — perfuma.

Externamente ao oceano de leite, existe outra ilha, Śākadvīpa, cuja largura mede 3.200.000 yojanas [40.960.000 quilômetros]. Assim como Krauñcadvīpa está cercada por seu próprio oceano de leite, Śākadvīpa está cercada por um oceano de iogurte batido tão largo como a própria ilha. Em Śākadvīpa, existe uma grande árvore śāka, da qual a ilha recebe o nome. Essa árvore é muito fragrante. Na verdade, com seu odor, ela perfuma toda a ilha.

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