VERSO 13
yasyaikaṁ cakraṁ dvādaśāraṁ ṣaṇ-nemi tri-ṇābhi saṁvatsarātmakaṁ samāmananti tasyākṣo meror mūrdhani kṛto mānasottare kṛtetara-bhāgo yatra protaṁ ravi-ratha-cakraṁ taila-yantra-cakravad bhraman mānasottara-girau paribhramati.
yasya — da qual; ekam — uma; cakram — roda; dvādaśa — doze; aram — raios; ṣaṭ — seis; nemi — os segmentos do aro; tri-ṇābhi — os três fragmentos do cubo; saṁvatsara-ātmakam — cuja natureza é um saṁvatsara; samāmananti — eles descrevem plenamente; tasya — a quadriga do deus do Sol; akṣaḥ — o eixo; meroḥ — da montanha Sumeru; mūrdhani — no topo; kṛtaḥ — fixado; mānasottare — na montanha conhecida como Mānasottara; kṛta — fixada; itara-bhāgaḥ — a outra extremidade; yatra — onde; protam — fixada em; ravi-ratha-cakram — a roda da quadriga do deus do Sol; taila-yantra-cakra-vat — como a roda de uma prensa construída para extrair óleo de sementes; bhramat — movendo-se; mānasottara-girau — na montanha Mānasottara; paribhramati — gira.
A quadriga do deus do Sol tem apenas uma roda, conhecida como Saṁvatsara. Calcula-se que os doze meses são seus doze raios, as seis estações são as seções de seu aro, e os três períodos de cāturmāsya são seu cubo tripartido. Uma extremidade do eixo que suporta a roda repousa no topo do monte Sumeru, e a outra repousa na montanha Mānasottara. Afixada à extremidade externa do eixo, a roda gira continuamente sobre a montanha Mānasottara, como a roda de uma prensa com que se extrai óleo de sementes.