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VERSO 8

evaṁ candramā arka-gabhastibhya upariṣṭāl lakṣa-yojanata upalabhyamāno ’rkasya saṁvatsara-bhuktiṁ pakṣābhyāṁ māsa-bhuktiṁ sapādarkṣābhyāṁ dinenaiva pakṣa-bhuktim agracārī drutatara-gamano bhuṅkte.

evam — assim; candramā — a Lua; arka-gabhastibhyaḥ — dos raios do Sol; upariṣṭāt — acima; lakṣa-yojanataḥ — por uma medida de 100.000 yojanas; upalabhyamānaḥ — estando situada; arkasya — do globo solar; saṁvatsara-bhuktim — a passagem de um ano de prazeres; pakṣābhyām — em duas quinzenas; māsa-bhuktim — a passagem de um mês; sapāda-ṛkṣābhyām — em dois dias e um quarto; dinena — em um dia; eva — apenas; pakṣa-bhuktim — a passagem de uma quinzena; agracārī — movendo-se com ímpeto; druta-tara-gamanaḥ — passando mais rapidamente; bhuṅkte — perfaz.

A uma distância de 100.000 yojanas [11.280.000 quilômetros] acima dos raios solares, está a Lua, que viaja com mais velocidade do que o Sol. Em duas quinzenas lunares, a Lua viaja o equivalente a um saṁvatsara do Sol; em dois dias e um quarto, ela perfaz um mês do Sol e, em um dia, perfaz uma quinzena do Sol.

SIGNIFICADO—Ao levarmos em consideração que a Lua está a 100.000 yojanas, ou 1.280.000 quilômetros, acima dos raios do Sol, é muito surpreendente que as excursões modernas à Lua sejam possíveis. Já que a Lua fica tão distante, como os veículos espaciais podem ter ido até lá é um grande enigma. Os cálculos científicos modernos estão sujeitos a mudanças contínuas, daí não serem precisos. Temos que aceitar os cálculos da literatura védica. Esses cálculos védicos são estáveis; os cálculos astronômicos feitos há muito tempo e registrados na literatura védica são corretos até hoje. Para muitas pessoas, pode permanecer um enigma decidir se os cálculos védicos ou os cálculos modernos são precisos, mas, quanto a nós, aceitamos como corretos os cálculos védicos.

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