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VERSO 9

atha cāpūryamāṇābhiś ca kalābhir amarāṇāṁ kṣīyamāṇābhiś ca kalābhiḥ pitṝṇām aho-rātrāṇi pūrva-pakṣāpara-pakṣābhyāṁ vitanvānaḥ sarva-jīva-nivaha-prāṇo jīvaś caikam ekaṁ nakṣatraṁ triṁśatā muhūrtair bhuṅkte.

atha — assim; ca — também; āpūryamāābhiḥ — aumentando aos poucos; ca — e; kalābhiḥ — pelas partes da Lua; amarāṇām — dos semideuses; kṣīyamāṇābhiḥ — diminuindo aos poucos; ca — e; kalābhiḥ — pelas partes da Lua; pitṝṇām — daqueles que vivem no planeta conhecido como Pitṛloka; ahaḥ-rātrāṇi — os dias e as noites; pūrva-pakṣa-apara-pakṣābhyām — na fase crescente e minguante; vitanvānaḥ — distribuindo; sarva-jīva-nivaha — da totalidade de entidades vivas; prāṇaḥ — a vida; jīvaḥ — o principal ser vivo; ca — também; ekam ekam — uma após a outra; nakṣatram — uma constelação de estrelas; triṁśatā — por trinta; muhūrtaiḥ — muhūrtas; bhuṅkte — passa por.

Quando a Lua está na fase crescente, suas porções iluminantes aumentam a cada dia, criando, assim, dia para os semideuses e noite para os pitās. Quando a Lua está no minguante, contudo, ela produz noite para os semideuses e dia para os pitās. Dessa maneira, em trinta muhūrtas [um dia inteiro], a Lua passa por cada constelação de estrelas. A Lua é a fonte de frescor nectáreo que influencia o crescimento de grãos alimentícios, daí o deus da Lua ser considerado a vida de todas as entidades vivas. Consequentemente, ele é chamado de Jīva, o principal ser vivo dentro do universo.

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