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VERSO 31

tato ’dhastāt pātāle nāga-loka-patayo vāsuki-pramukhāḥ śaṅkha-kulika-mahāśaṅkha-śveta-dhanañjaya-dhṛtarāṣṭra-śaṅkhacūḍa-kambalāśvatara-devadattādayo mahā-bhogino mahāmarṣā nivasanti yeṣām u ha vai pañca-sapta-daśa-śata-sahasra-śīrṣāṇāṁ phaṇāsu viracitā mahā-maṇayo rociṣṇavaḥ pātāla-vivara-timira-nikaraṁ sva-rociṣā vidhamanti.

tataḥ adhastāt — abaixo desse planeta Rasātala; pātāle — no planeta conhecido como Pātāla; nāga-loka-patayaḥ — os senhores dos Nāgalokas; vāsuki — por Vāsuki; pramukhāḥ — encabeçados; śaṅkha — Śaṅkha; kulika — Kulika; mahā-śaṅkha — Mahāśaṅkha; śveta  Śveta; dhanañjaya — Dhanañjaya; dhṛtarāṣṭra — Dhṛtarāṣṭra; śaṅkha-cūḍa — Śaṅkhacūḍa; kambala — Kambala; aśvatara — Aśvatara; deva-datta — Devadatta; ādayaḥ — e assim por diante; mahā-bhoginaḥ — muito viciados em felicidade material; mahā-amarṣāḥ — extremamente invejosos, por natureza; nivasanti — vivem; yeṣām — de todos eles; u ha — com certeza; vai — na verdade; pañca — cinco; sapta — sete; daśa — dez; śata — cem; sahasra — mil; śīrṣāṇām — daqueles que possuem capelos; phaṇāsu — nesses capelos; viracitāḥ — incrustadas; mahā-maṇayaḥ — pedras preciosíssimas; rociṣṇavaḥ — cheias de refulgência; pātāla-vivara — as cavernas do sistema planetário Pātāla; timira-nikaram — a escuridão cerrada; sva-rociṣā — pela refulgência de seus capelos; vidhamanti — desfazem.

Abaixo de Rasātala, figura outro sistema planetário, conhecido como Pātāla, ou Nāgaloka, onde existem muitas serpentes demoníacas, os senhores de Nāgaloka, tais como Śaṅkha, Kulika, Mahāśaṅkha, Śveta, Dhanañjaya, Dhṛtarāṣṭra, Śaṅkhacūḍa, Kambala, Aśvatara e Devadatta. A principal delas é Vāsuki. Elas são extremamente iracundas, e têm muitos e muitos capelos. Algumas serpentes têm cinco capelos, outras sete, outras dez, outras cem e outras mil capelos. Pedras preciosas estão incrustadas nesses capelos, e a luz que delas emana ilumina todo o sistema planetário de bila-svarga.

Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do quinto canto, vigésimo quarto capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “Os Planetas Celestiais Subterrâneos”.

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