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VERSO 4

yasyāṅghri-kamala-yugalāruṇa-viśada-nakha-maṇi-ṣaṇḍa-maṇḍaleṣv ahi-patayaḥ saha sātvatarṣabhair ekānta-bhakti-yogenāvanamantaḥ sva-vadanāni parisphurat-kuṇḍala-prabhā-maṇḍita-gaṇḍa-sthalāny ati-manoharāṇi pramudita-manasaḥ khalu vilokayanti.

yasya — de quem; aṅghri-kamala — dos pés de lótus; yugala — do par; aruṇa-viśada — róseas e brilhantes; nakha — das unhas; maṇi-ṣaṇḍa — como pedras preciosas; maṇḍaleṣu — nas superfícies em volta; ahi-patayaḥ — os líderes das serpentes; saha — com; sātvata-ṛṣabhaiḥ — os melhores devotos; ekānta-bhakti-yogena — com serviço devocional imaculado; avanamantaḥ — oferecendo reverências; sva-vadanāni — seus próprios rostos; parisphurat — reluzentes; kuṇḍala — dos brincos; prabhā — pela refulgência; maṇḍita — decoradas; gaṇḍa-sthalāni — cujas maçãs do rosto; ati-manoharāṇi — muito belas; pramudita-manasaḥ — suas mentes refrescadas; khalu — na verdade; vilokayanti — eles veem.

As unhas transparentes e róseas dos pés de lótus do Senhor são exatamente como pedras preciosas polidas até se assemelharem a um espelho. Ao oferecerem com muita devoção suas reverências ao Senhor Saṅkarṣaṇa, os devotos imaculados e os líderes das serpentes ficam muito alegres ao verem seus belos rostos refletidos nessas unhas. As maçãs de seus rostos estão decoradas com brincos reluzentes, e a beleza de seus rostos é extremamente agradável de se ver.

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