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Embora fosse altamente elevado, Bharata Mahārāja caiu devido a seu apego a um filhote de veado. Certo dia, após tomar seu costumeiro banho no rio Gaṇḍakī e enquanto cantava seu mantra, ele viu uma veada grávida se aproximar do rio para beber água. Subitamente, ouviu-se o rugido atroador de um leão, e a veada ficou tão apavorada que de imediato deu à luz seu filhote. Em seguida, ela cruzou o rio, mas morreu logo em seguida. Mahārāja Bharata sentiu compaixão do filhote órfão de mãe, resgatou-o da água, levou-o para seu āśrama e cuidou dele com muita afeição. Pouco a pouco, ele se apegou a esse veadinho e sempre pensava carinhosamente nele. Conforme ele crescia, tornava-se o companheiro inseparável de Mahārāja Bharata, que sempre cuidava dele. Gradualmente, ele se absorveu tanto em pensar nesse veado que sua mente ficou agitada. À proporção que ele ficava cada vez mais apegado ao veado, seu serviço devocional arrefecia. Embora ele tivesse conseguido abandonar seu reino opulento, apegou-se ao veado. Assim, ele caiu de sua prática de yoga místico. Certa vez, quando o veado desaparecera, Mahārāja Bharata desesperou-se tão imensamente que se colocou a procurá-lo. Enquanto o buscava e se lamentava por não conseguir encontrar o animal, Mahārāja Bharata caiu e morreu. Como sua mente estava inteiramente absorta em pensar no veado, ele naturalmente renasceu do ventre de uma veada. No entanto, como desenvolvera considerável avanço espiritual, ele não se esqueceu de suas atividades passadas, muito embora estivesse no corpo de um veado. Ele podia entender como caíra de sua posição elevada e, lembrando-se disso, deixou sua mãe veada e novamente foi a Pulaha-āśrama. Por fim, chegou o período de ele, sob essa forma de veado, encerrar suas atividades fruitivas e, ao morrer, libertou-se do corpo de veado.
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